Я еще тогда скину сюда интервью авторов сериала. Очень люблю читать интервью. Правда, Поколение Бразилии - был большим вызовом для Изабель и Фелипе, они показали историю новую, необычную, креативную. И, что немаловажно, современную. С сочетанием настоящей драмы и комедии.
Inovação tecnológica marca 'Geração' e autores garantem: ‘Público vai ter surpresas’
Na despedida de mais uma parceria de sucesso, Filipe Miguez e Izabel de Oliveira fazem balanço da trama e contam quais os talentos revelados na novela
31/10/14 às 07h50 - Atualizado em 01/11/14 às 05h29 imprimir
Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, autores de G3R4Ç4O BR4S1L (Foto: Felipe Monteiro / TV Globo)
Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, autores de Geração Brasil (Foto: Felipe Monteiro / TV Globo)
Um último capítulo cheio de reviravoltas e emoções. É isso que os autores Filipe Miguez e Izabel de Oliveira prometem para esta sexta, dia 31 de outubro, quando vão ao ar as emoções finais de Geração Brasil. “Tramamos muitas pequenas viradas e podemos dizer que o público vai ter surpresas. Principalmente no quesito: quem vai acabar com quem!”, adianta Miguez.
Em entrevista exclusiva, eles fazem o balanço deste trabalho e acreditam que Geração Brasil trouxe um novo frescor ao gênero e mostrou, de forma bem-humorada, a importância do acesso à informação e da educação na formação das novas gerações. Confira:
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Qual o balanço que vocês fazem da novela?
Filipe: Foi um trabalho artisticamente muito compensador, que expandiu os limites da criatividade de quem participou dele e do público também. E acho que trouxe certo frescor para o gênero.
Izabel: Geração Brasil foi um grande desafio. Uma novela inovadora, com formato diferente. Acho que todos aprendemos demais com este trabalho.
Jonas perde a cabeça e pega Herval pela camisa (Foto: Geração Brasil/TV Globo)
Jonas e Herval: 'personagens construídos dentro da teia que forma personalidades reais' (Foto: Geração Brasil/TV Globo)
Qual o maior desafio de escrever Geração Brasil?
Filipe: Contar uma história sobre esse universo inédito, traduzir para o público o mundo da tecnologia.
Izabel: O formato diferente. O público de novela está muito acostumado com as novelas mais tradicionais. Fazer algo diferente, em um produto que é a verdadeira paixão nacional é um grande desafio.
A novela abordou muita a questão de novas tecnologias. Como foi o processo de pesquisa?
Filipe: Desde que foi batido o martelo para a produção de Geração Brasil, contamos com a sabedoria de uma pesquisadora de primeira, Leusa Araújo, com quem trabalhamos também em Cheias de Charme. Graças a ela mergulhamos num mundo novo para nós, mas que está fortemente presente na realidade mundial em vários níveis. Desde drones que são usados para coberturas jornalísticas ou até mesmo na vigilância de governos, como o americano. Aproximarmos isso na trama de Geração Brasil é trazer a realidade para a TV e internet.
Este é o segundo trabalho em parceria com Denise Saraceni. Como foi a experiência?
Izabel: Cheias de Charme foi nossa estreia como autores de novela e, por consequência, inauguramos esta parceria com Denise Saraceni e sua equipe, cheia de gente talentosa que contribuiu tanto para criar a cara de Geração Brasil. Há uma troca muito grande e fértil e que só enriqueceu a novela.
Quais emoções e surpresas o público pode esperar para o final de Geração Brasil?
Filipe: Tramamos muitas pequenas viradas e podemos dizer que até o último bloco do último capítulo o público vai ter surpresas. Principalmente no quesito: quem vai acabar com quem! Vão ser muitas emoções no final, vocês não perdem por esperar.
Davi ajuda a ex com programação (Foto: Carol Caminha/ TV Globo)
Na foto, Davi (Humberto Carrão) e Manu (Chandelly Braz): abordar as novas tecnologias foi um dos grandes desafios (Foto: Carol Caminha/ TV Globo)
Jonas é o mocinho, Herval é o vilão. Existe alguma chance deste quadro ainda mudar?
Izabel: Jonas (Murilo Benício) é um mocinho pouco tradicional. Ele é um homem transparente em suas ambições e vaidades e teve a chance de se transformar numa pessoa mais pé no chão, reconhecendo os limites de seus próprios sonhos. Já Herval (Ricardo Tozzi) é um personagem que não sobreviveu ao próprio rancor. Enfim, Jonas e Herval são personagens construídos dentro da teia que forma personalidades reais.
Qual desfecho o público pode esperar para o nosso quarteto Manu-Davi-Megan- Arthur?
Filipe: O público pode esperar... ficar sem saber essa resposta até o último capítulo! Quem pensa que as coisas estão rumando de um jeito pelo que estão vendo no ar, ainda pode ter belas surpresas. Ou não!
Megan descobre que Davi viajou para Curitiba (Foto: Raphael Dias/TV Globo)
Isabelle Drummond: personagem escrita para ela (Foto: Raphael Dias/TV Globo)
Alguma história foi para um caminho diferente do que tinham imaginado?
Filipe: O casal Dorothy (Luis Miranda) e Cidão (André Gonçalves) foi algo que aconteceu pela força dos personagens. Começou com uma cantada, mas o André e o Luis são atores tão geniais, a química ator/personagem foi tão grande que o romance entre eles ganhou vida própria.
Izabel: Não tínhamos decidido que Pamela (Cláudia Abreu) terminaria com Ernesto (Felipe Abib).
Muitos autores escrevem personagens para atores específicos. Em Geração Brasil, quais atores vocês fizeram questão que estivessem na trama?
Filipe: Alguns personagens já nasceram com a cara dos atores. Havia a vontade de repetir as parcerias de Cheias de Charme e criar novas. Criamos a Pamela pra Cacau (Cláudia Abreu), a Verônica para Taís (Taís Araújo), a Megan pra Isabelle (Isabelle Drummond), nossas atrizes/estrelas de Cheias de Charme. Murilo (Murilo Benício) era o nosso sonho, mas achávamos que não ia querer emendar. Foi uma alegria imensa quando ele entrou no projeto. Encontramos o nosso Brian quando pensamos no Lázaro fazendo, só um gênio pra fazer outro gênio - o que também vale para o Murilo! Criamos a Dorothy para o Luis Miranda, inspirado no trabalho teatral dele (só tem gênio nessa novela!). Davi e Manu para Carrão (Humberto Carrão) e Chandelly (Chandelly Braz), que é pernambucana como a personagem. A Gláucia Beatriz também foi feita sob medida pra Renata Sorrah.
Pamela e Ernesto: um casal inesperado (Foto: Divulgação/TV Globo)
Pamela e Ernesto: um casal inesperado (Foto: Divulgação/TV Globo)
Para vocês, quais os grandes talentos revelados na novela?
Filipe: São muitos. Geração Brasil foi uma novela com várias caras novas, e todas disseram a que vieram, mandaram muito bem. Vou destacar três nomes: a Valentina Bandeira, que fez a Danusa de um jeito muito delicado e esperto, manteve a bola alta só contracenando com feras; o Max Lima, que fez o nosso Vicente com profunda inteligência, sensibilidade e humor; e a Ana Terra Blanco, que iluminou todas as cenas em que apareceu, com a sua imensa graça e talento. Mas é só porque não dá pra falar de todos.
Izabel: Nossa! O elenco foi todo sensacional! Talentos revelados eu destacaria o Max Lima, o Bernardo Marinho (que não foi bem revelado na novela, mas que ainda não fez muitos personagens em TV), e o consagradíssimo Luis Miranda. Acho que ele nunca tinha tido destaque numa novela e comprovou o que a gente já sabia: que ele arrasa.
Qual a mensagem que vocês queriam passar com a trama de Geração Brasil?
Filipe: A tecnologia é uma extensão do homem. Existe para dar mais poder às pessoas. Pode ser bem ou mal usada. É legal conhecer esse recurso de que cada vez mais dispomos. Ele pode mudar a sua vida – e o mundo – para melhor.
Izabel: A frase “informação é poder” resume um pouco o que gente queria passar. Vou juntar a ela “educação é poder”. Geração Brasil tentou mostrar de forma bem humorada a importância do acesso à informação e da educação para a formação das gerações de brasileiros que vem por aí.